Deputados sentiram o peso das redes sociais. Votação do PL das Fakes News foi adiada

03/05/2023

Depois de muito disse e me disse, bate boca na internet e clima tenso, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiou a votação do Projeto de Lei das Fake News (PL 2630/20).

O parlamentar afirmou que levaria o projeto das fakes news à votação somente com o número necessário para aprovação. Pelo visto isso não aconteceu.

"Ouvindo atentamente o pedido do relator – que para mim já é suficiente –, e os líderes, que na sua maioria encaminham por uma saída da manutenção do diálogo, o projeto não será votado na noite de hoje", disse. Lira não definiu a nova data de votação.

O relator da proposta, deputado  Orlando Silvla (PCdoB-SP), após consulta com os líderes partidários optou sobre consulta aos líderes partidários. O deputado maranhense André Fufuca, do PP, foi a favor do adiamento da votação do PL das Fake News.

Orlando Silva pediu mais tempo para ajustar o texto depois de se reunir com líderes partidários. "Não tivemos tempo para examinar todas as sugestões", disse o relator, que vai incorporar as sugestões feitas e apresentar novo parecer. "Vamos consolidar a incorporação de todas as sugestões feitas de modo que possamos ter uma posição que unifique o Plenário da Câmara dos Deputados num movimento de combater desinformação, garantir liberdade de expressão, responsabilidade para as plataformas e transparência na internet", afirmou.

Sugestões

Orlando Silva pediu mais tempo para ajustar o texto depois de se reunir com líderes partidários. "Não tivemos tempo para examinar todas as sugestões", disse o relator, que vai incorporar as sugestões feitas e apresentar novo parecer. "Vamos consolidar a incorporação de todas as sugestões feitas de modo que possamos ter uma posição que unifique o Plenário da Câmara dos Deputados num movimento de combater desinformação, garantir liberdade de expressão, responsabilidade para as plataformas e transparência na internet", afirmou.

Segundo o relator, um dos pontos controversos é a fiscalização do cumprimento da lei. "Especulamos hoje durante todo o dia sobre alguns caminhos alternativos para que a lei tenha um mecanismo de fiscalização que garanta seu cumprimento, aplicando inclusive sanções", explicou. A redação original previa a criação de uma entidade autônoma para fiscalização, enquanto a última versão deixou esse ponto para regulamentação futura.

Em tempo - A proposta cria a chamada Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet e estabelece obrigações a serem seguidas por redes sociais, aplicativos de mensagens e ferramentas de busca na sinalização e retirada de contas e conteúdos considerados criminosos.

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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