Blog Jacieny Dias

O senador eleito pelo Maranhão Weverton Rocha (PDT), em entrevista ao programa Ponto e Vírgula, garantiu que agora é só trabalho. “Eu não vou tripudiar. As urnas falam por si só. Eu estou aberto às críticas construtivas”, afirmou. O parlamentar garantiu que irá convidar os seus dois suplentes Roberth Bringel e Suely Pereira para saber o que é ser um senador.

Rocha, esteve reunido na FAMEM, na tarde desta terça-feira (9), com vários prefeitos para agradecer pelo apoio da Federação e dos prefeitos. O deputado federal disse que teve votos em todo o Maranhão e fez questão de agradecer aos municípios que o elegeram, dentre eles Colinas, Paraibano, Codó, Timon, Caxias, Vitorino Freire, Imperatriz e Zé Doca. Segundo ele, foram 184 prefeitos que deram total apoio e que saberá retribuir essa confiança. “Temos muitos projetos prontos para ajudar o governador Flávio Dino (PCdoB) e os prefeitos”. O parlamentar fez inclusive um agradecimento especial ao prefeito Edivaldo Junior e disse que o tem como “um amigo” e que vai ajudar muito o gestor de São Luís.

Eleito com 1.997.443 votos, superando inclusive a votação do governador Flávio Dino, que teve 1.867.396, e com 55 mil votos a frente da deputada federal Eliziane Gama (PPS), que abocanhou mais de um milhão e meio de votos, Weverton Rocha sai desta eleição cacifado para ser o próximo governador do Maranhão, já que as urnas mostraram que o pedetista conquistou seu espaço político no Maranhão. “Quero me entregar e me dedicar a esse mandato”, afirmou. 

Questionado pelos entrevistadores sobre o seu posicionamento com relação ao segundo turno da eleição para presidente, Weverton Rocha foi categórico ao dizer que o seu apoio é total e irrestrito para Fernando Haddad (PT) e que estará envolvido na campanha para a vitória do petista e que ira sentar com Ciro Gomes, para definir as diretrizes da participação do partido para esta nova campanha. Para ele, “Bolsonaro não tem a mínima condição de ser presidente. Não tem nada na cabeça. É só minhoca”, garantiu. Rocha também afirmou que mais uma vez o Brasil ficará dividido depois deste pleito.