"Esse lixo não merecia nem estar vivo”

CIDADE
05/11/2017

A confirmação de que foi Robert Serejo quem realmente matou a menina Alanna Ludmila, 10, causou ainda mais revolta e indignação não só no município de Paço do Lumiar, onde a estudante morava com a mãe Jaciane Borges Oliveira, mas no Maranhão inteiro.

Em depoimento à polícia, ele confessou o crime e contou com detalhes como matou a estudante. Robert disse que, no dia do crime, entrou na casa usando a cópia de uma chave. O assassino encontrou a menina sozinha, abusou sexualmente dela, asfixiou usando um saco plástico. Depois que constatou que ela tinha morrido enterrou no quintal da casa.

Robert Serejo está no Complexo Presidiário de Pedrinhas, mas segundo o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portella, ele será transferido por medidas de segurança, para um local que não será revelado, para assim “manter a sua integridade física”.   

Ódio nas redes sociais

A indignação e revolta da população foi demonstrada nos milhares de comentários espalhados pelas redes sociais. Por sinal, alguns tão carregados de ódio. “Tem que torturar esse safado. Matar de jeito nenhum, mas cortar um pedacinho dele a cada dia até fixar só o toquinho arrastando na cadeia”, vociferou uma internauta. “O estado ainda vai gastar dinheiro mantendo esse lixo. Deveriam cortá-lo em pedacinhos e darem aos cachorros. Teria uma utilidade uma vez na vida”, escreveu outra.

“Tu já estás condenado a morte monstro desgraçado. Em Pedrinhas tu vai ver o que é bom pra tosse”, postou uma pessoa. “É um filha da puta merece morre isso sim. Na verdade, até a morte é pouco pra ele. Deveriam torturar ele até dizer chega. Ódio mortal. Isso não é uma pessoa é um monstro” disse uma internauta. “Espero que tua morte seja lenta e dolorosa maldito e ao chegar no inferno morra da mesma forma outras 1000 vezes e por toda a eternidade!!!! Esse lixo não merecia nem estar vivo”, disse um maranhense indignado.

Raiva incontida

E por que tanta raiva expressa nesses comentários? Segundo a psicanalista Artenira Silva, a palavra de ordem no momento é a intolerância. “É uma emoção extremista arrebatadora e impele para verbalizações e comportamentos hostis, agressivos e passionais. Essa intolerância tem sido alimentada, cotidianamente, com discursos de ódio motivado por diversas situações, fechando um ciclo vicioso que se alimenta indefinidamente”, explica. A psicanalista afirma que muitas das vezes essa raiva incontida pode vir à tona em forma diversas, inclusive de explosões de raiva que sequer as pessoas conseguem perceber. 

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