Causou rebuliço no meio político a decisão da juíza Anelise Nogueira Reginato, em decretar a inelegibilidade do governador Flávio Dino. Segundo a magistrada,foi “grave a conduta do Governador do Estado de utilizar a máquina pública para angariar votos para um candidato a Prefeito (e seu Vice-Prefeito). Aliás, não é grave. É gravíssima”, escreveu na decisão.

Aparentando tranquilidade, o governador Flávio Dino usou suas redes sociais para se pronunciar.  “Absolutamente improcedente qualquer versão sobre minha suposta inelegibilidade especulada há semanas pelo grupo Sarney/Murad. Estes para voltarem aos seus privilégios, terão que vencer nas urnas”, escreveu.

“Não levo a sério as armações do Grupo Sarney”, afirma Flávio Dino

O gestor garantiu ainda que fará o registro da sua candidatura no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) nesta quarta-feira (9) e que está será deferida nos termos da lei. O gestor ainda ironizou: “me desculpem não ter me manifestado antes. Mas estava muito ocupado com coisas sérias”.

O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) informou que ação movida visa desestabilizar o processo eleitoral e que existe fragilidade na decisão judicial . Em nota o partido diz que certamente a sentença não tem nenhum valor jurídico e será anulada.

Entenda o caso

A ação de ineligibilidade foi arbitrada pela Coligação "Coroatá com a força de todos" que afirmou que durante a campanha eleitoral para a chefia do poder executivo municipal em 2016, houve abuso de poder econômico, político e administrativo. Nessa mesma decisão a juíza cassou o mandato do prefeito vice da cidade de Coroatá, Luís Mendes e Domingos Alberto.