O presidente eleito Lula Inácio Lula da Silva (PT) fez o discurso da vitória, em São Paulo, ao lado do vice Geraldo Alckmin e da esposa Janja. “Eu quero cumprimentar cada companheiro e companheira que está aqui atrás que tiveram um papel importante nessa campanha, sobretudo as pessoas que vieram no segundo turno”, disse.
O petista disse que não enfrentou um adversário, mas sim a “máquina do estado brasileiro colocada a serviço” do presidente Bolsonaro para tentar evitar que ele ganhasse a eleição. Lula parabenizou quem foi as urnas e quem votou nele.
O presidente eleito também deu os parabéns as pessoas que votaram nele e quem foi para as urnas cumprir com seu dever de cidadão. “A partir de janeiro de 2023 vou governar para o povo brasileiro e não apenas aqueles que votaram em mim”, disse.
“Tentaram me enterrar vivo e eu tô aqui para governar esse país numa situação muito difícil. Mas eu tenho fé em Deus que com a ajuda do povo ós vamos encontrar uma saida para que esse país possa viver democrativamente, harmonicamente. Para o presidente eleito, "não existem dois Brasis".
A vitória de Lula foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), às 19h57, quando 98% das urnas haviam sido apuradas. Lula tinha 50,83% dos votos válidos e Jair Bolsonaro (PL) contabilizava 49,17%.
No discurso, o petista afirmou que o combate à fome e à miséria é o "compromisso número 1" do governo eleito. “Nosso compromisso mais urgente é acabar com a fome, mais uma vez”. Ele garantiu que quer o brasileiro tomando café da manhã, almoçando e jantando todos os dias. “Não podemos aceitar como normal que milhões de homens, mulheres e crianças neste país não tenham o que comer, ou que consumam menos calorias e proteínas do que o necessário", disse.
A partir de janeiro de 2023 vou governar para o povo brasileiro e não apenas aqueles que votaram em mim. “No que depender de nós não faltará amor nesse país”, disse Lula.