Presidente Bolsonaro exige punição aos envolvidos com tráfico de drogas

GERAL
27/06/2019

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que é “inaceitável” o fato de um militar estar traficando drogas. A declaração feita no Twitter diz respeito a prisão do sargento Manoel Silva Rodrigues, em Sevilha, na Espanha, na terça-feira (25), com um carregamento 39 kg de cocaína. O militar fazia parte da triulação de um avião da Forças Aérea Brasileira (FAB).

A prisão aconteceu quando as bagagens da tripulação, do avião reserva da comitiva presidencial, passaram pelo controle alfandegário e foi detectado pelos agentes espanhóis 37 tijolos de cocaína. O militar integrava a comitiva da aeronave reserva do presidente Jair Bolsonaro, está preso e sem direito a fiança.

 “É inaceitável”, escreveu o presidente Jair Bolsonaro em sua conta no Twitter. “Exigi investigação imediata e punição severa ao responsável pelo material entorpecente encontrado no avião da FAB. Não toleraremos tamanho desrespeito ao nosso país!”, postou em seu microblog. 

 

 

Apesar de não ter relação com minha equipe, o episódio de ontem, ocorrido na Espanha, é inaceitável. Exigi investigação imediata e punição severa ao responsável pelo material entorpecente encontrado no avião da FAB. Não toleraremos tamanho desrespeito ao nosso país!

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 26 de junho de 2019

 

Segundo nota do Ministério da Defesa, o militar detido não trabalha na presidência e sim na FAB e que ele não integrava o avião presidencial. Ele pertence à segunda equipe de tripulação, que presta serviço no avião reserva e exercia a função de comissário de bordo.

Levantamento feito pela imprensa, via o Portal da Transparência, identificou que o sargento Manoel Silva Rodrigues já acompanha pessoalmente presidentes em missões. Ele já viajou para Michel Temer em 2017, Dilma Rouseff em 2016 e nos últimos meses já fez viagens para Jair Bolsonaro.

Viagem ao Japão

O presidente Jair Bolsonaro já está em Osaka, no Japão, onde participará da cúpula dos líderes dos G20, organização que reúne as 20 principais economias do mundo. O encontro acontece nos dias 28 e 29.

Em uma de suas primeiras declarações, Bolsonaro foi enfático sobre a presença neste encontro. "O presidente do Brasil que está aqui não é como alguns anteriores que vieram para serem advertidos por outros países. Não, a situação aqui é de respeito para com o Brasil. Não aceitaremos tratamento como no passado de alguns casos de chefes de estado que estiveram aqui”, declarou.

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