Blog Jacieny Dias

A temperatura na OAB/ MA está bem elevada e os ânimos não andam nada amigáveis entre o presidente Thiago Diaz e o seu vice Pedro Augusto de Alencar. Depois que Thiago Diaz criou a Procuradoria de Prerrogativas e destituiu o o vice da presidência da Comissão de Defesa das Prerrogativas, a relação entre eles amargou. E qual teria sido o motivo dessa destituição? Fui informada por uma fonte dentro da OAB/MA, que vive o dia a dia do local, que o vice-presidente “foi destituído porque estava usando a estrutura da entidade para promoção pessoal e por tentativa de desmoralizar a gestão da qual ele faz parte”. Ele também não estaria concordando com as mudanças que estao sendo feitas na entidade.  

Assessoria no foco

Agora essa queda de braço entre os dois acabou respingando na empresa de comunicação que presta serviços para a OAB/MA. O vice-presidente Pedro de Alencar, se diz indignado com a falta de divulgação das atividades da Comissão e dos serviços prestados pela Inovar Comunicação e Marketing. Ele enviou um documento à diretoria onde afirma que a empresa foi criada “concidentemente no mesmo período da posse da nova diretoria (2016/2018)” e que “a contratação se deu sem reunião dos diretores desta Seccional”. Ele ainda questiona que “não se sabe que critérios foram utilizados para a contratação de uma tão recente empresa” e exige a rescisão do contrato de prestação de serviço da Inovar Comunicação com a OAB/MA a fim de "moralizar a ordem".

Nepotismo

Agora uma matéria publicada pelo blogueiro Domingos Costa aumenta a temperatura desse imbrólio. Nela, o blogueiro afirma que fontes lhe garantiram que a jornalista Yndara Vasques, da Inspirar Comunicação, seria "prima" do presidente da OAB/MA e que esta receberia R$ 35 mil reais mensais para a realização do trabalho de assessoria de comunicação. Entrei em contato com a jornalista para saber o seu posicionamento sobre as acusações de nepotismo. Em nota enviada, a mesma fez questão de frisar que ela e sua sócia Franci Monteles contabilizam mais de 20 anos de atuação e que prestam para a OAB/MA “um serviço devidamente legalizado”. Sobre a acusação de ser prima de Thiago Diaz, ela garantiu que “tal afirmação não procede, pois não há parentesco com o mesmo”.