Blog Jacieny Dias

As garantias de direitos às crianças com deficiências têm sido uma preocupação constante da Prefeitura de São Luís. Nas escolas municipais, salas de recursos, salas bilíngues e a disponibilização de intérpretes de Libras e cuidadores estão proporcionando um atendimento diferenciado aos alunos especiais.   

Cerca de 1.283 estudantes são beneficiados com o trabalho desenvolvido pelo município na área da Educação Especial. Existem 140 salas de recursos em mais de 60 escolas da rede municipal de ensino. O espaço funciona no contraturno escolar e permite um atendimento individual e especializado e, a partir das necessidades específicas de cada um, favorece o aprendizado.

As ações integram a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e contam com a adesão dos professores da rede municipal de ensino. Na U.E.B. Luís Viana, na Alemanha, por iniciativa de professoras, é desenvolvido o projeto Família e Atendimento Educacional Especializado: Experenciar Compartilhamento de Saberes. A ação tem o objetivo de promover a articulação entre família e as salas de recursos multifuncionais, a fim de facilitar a aprendizagem e a participação do aluno com necessidades educacionais especiais no ensino comum.

"A sala de recurso mudou a minha vida e a vida do meu filho", conta Márcia da Silva, mãe de Élio Gabriel, 13 anos, aluno da sala de recurso multifuncional da Unidade de Educação Básica (U.E.B.) Luís Viana. Diagnosticado com autismo aos 9 anos, Gabriel, desde os 10 é beneficiado com essas ações. A mãe do aluno atribui o seu desenvolvimento ao trabalho realizado pela equipe da Secretaria Municipal de Educação (Semed), às iniciativas dos professores que atuam na área.

O titular da Semed, Moacir Feitosa, diz que as ações têm por objetivo garantir um atendimento adequado aos estudantes da área de Educação Especial. O secretário acrescenta que o trabalho é incentivado pelo prefeito Edivaldo, que compreende as necessidades da população nessa área. "Avançar com a inclusão é cumprir com as metas dos planos Nacional e Municipal de Educação e contribuir para universalizar o acesso à escolaridade", observou Moacir Feitosa.Professores, coordenadores, gestores e demais profissionais que trabalham na rede municipal de Educação estão envolvidos nesse programa de inclusão.

"Através de palestras e oficinas orientamos os pais na realização das atividades escolares e sugerimos estratégias e recursos para o desenvolvimento das habilidades dos seus filhos. Esse projeto aproxima os pais de seus filhos e favorece a inclusão social e o desenvolvimento das crianças tanto na escola quanto no ambiente familiar. É um projeto piloto, mas pretendemos expandir para outras escolas da rede", disse a professora Maria Auridéa Cantanhêde, autora do projeto, que acrescenta um aumento na assiduidade das crianças na sala de recurso como um dos resultados do projeto.