A primeira edição da Feirinha São Luís aconteceu em junho. De lá para cá já se vão 4 meses de um projeto de sucesso. A feirinha oferece aos frequentadores produtos agroecológicos, artesanato, artes plásticas e literárias, gastronomia e apresentações culturais locais. O projeto é idealizado pela Prefeitura de São Luís por meio da Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa), que tem a frente o secretário Ivaldo Rodrigues. O objetivo é que a Feirinha seja um “ponto de encontro da família e dos turistas em São Luís aos fins de semana", bem como beneficie agricultores, artesãos, artistas locais e as pessoas que trabalham com a gastronomia maranhense.
Mas, ultimamente, algumas pessoas andam querendo impor rótulos à Feirinha São Luís. "Playground de Rico" e "Ceasa de Emergentes" foram alguns dos adjetivos, pejorativos, que foram publicados nas redes sociais. E por qual motivo querem dá esse tom de elite a Feirinha? Não sei. Agora, meu povo, já estive por lá quatro vezes e o que observei foram as mais diversas pessoas, se divertindo, conversando e aproveitando o que é oferecido. Essa história de que o local é só pra rico não condiz com o que vemos por lá.
Barulho incomoda
Agora para piorar ainda tem gente querendo entrar com uma ação contra a Feirinha São Luís porque afirma que o barulho do local está atrapalhando as missas das manhãs de domingo na Igreja da Sé. “A feirinha só serve para atrapalhar a missa das 10:00h, na Igreja da Sé. Eles não têm o mínimo de respeito”, disse um internauta em uma rede social.
"Tivemos reunião com Dom Belizário, e no horário da missa das 10 às 11h trabalhamos com o som bem baixo e colocamos uma pessoa na Igreja para verificar qualquer alteração no som e atrapalho na Igreja", garantiu Jovita Arruda, coordenadora do evento. Segundo ela, houveram edições em que o próprio Pe. Cesar pediu pra baixar o som. "E baixamos imediatamente!", garantiu.
“Nunca. De jeito algum”
Entrei em contato com o padre Ailton César, pároco da Sé, para saber a opinião dele sobre essa tal ação. Por mensagem, o sacerdote afirmou que não há necessidade de ajuizar nada. "Não concordo. Dá para resolver de outra forma", respondeu conciliador. Padre César afirma que a Feirinha é positiva. "Gosto muito da feirinha. Só temos que controlar o som lá na hora da missa", falou. O pároco não vê motivo para ir à justiça. “Nunca. De jeito algum”, frisou. Ele ainda disse que tem o contato do secretário Ivaldo Rodrigues e que irá conversar com o gestor da pasta.