Após uma campanha ferrenha na sua página principal questionando a validade da PL2360, o Google Brasil retirou o link que foi apontado pela Secretaria Nacional do Consumidor como “propaganda enganosa e abusiva”.
A Senacon determinou nesta terça-fera aplicação de multa de R$ 1 milhão, por hora, ao Google, da Alphabet, caso a plataforma não adicione um link com argumentos a favor do PL das fake news.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em entrevista coletiva, nesta tarde, afirmou que a Senacon tem “centenas de indícios” de que empresas estariam manipulando seus termos de uso a favor de interesses próprios e em detrimento de outras vozes e que “a regulação não é uma proposta do governo, é uma exigência do nosso tempo”, afirma o auxiliar do presidente Lula.
Esse embate divide a opinião entre os jornalistas. “O que as plataformas, especialmente o Google Brasil e Google fizeram nessa campanha contra o PL das Fake News só reforça a necessidade de que haja a aprovação da lei”, disse Sonia Bride, em sua conta no Twitter. Já a jornalista, Samantha Cavalca disse que o ministro agiu “com uma postura de ditador” e que o governo Lula “não admite o contraditório e muito menos críticas”.