O presidente Michel Temer anunciou no domingo, 27, a redução de R$ 0,46 no litro do diesel por 60 dias, o estabelecimento de uma tabela mínima dos fretes e a isenção da cobrança de pedágio para eixo suspenso de caminhões vazios, em rodovias federais, estaduais e municipais. As medidas já foram publicadas numa edição especial do Diario Oficial,
Três entidades de caminhoneiros ouvidas pelo G1, nesta segunda-feira (28), dizem que aceitam a proposta feita pelo governo para encerrar a greve que já dura 8 dias, mas, muitos deles afirmam que “a categoria não se sente representada pelos grupos que vem negociando com o governo”.
Outras entidades e lideranças, como a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e o Sindicato Interestadual dos Caminhoneiros Autônomos, não tratam a paralisação como encerrada, pois ainda há protestos pelo país.
Medidas anunciadas por Temer
1. Redução de R$ 0,46 no litro do diesel
2. Preço será mantido por 60 dias. Depois, ajustes serão mensais
3. Medida provisória será editada para isenção de pedágio em caminhões com eixos suspensos
4. Caminhoneiros autônomos terão garantia de 30% dos fretes da Conab
5. Medida Provisória estabelecerá tabela mínima de frete, em análise no Senado Federal
O ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) disse não haver previsão de quando a paralisação dos caminhoneiros irá acabar, porque não há uma liderança única do movimento. "São vários líderes. Ouvimos vários desses líderes e, do que ouvimos, elaboramos essa pauta que nós entendemos que atende aos pleitos dos caminheiros e fomos ao máximo do que o governo poderia ceder", disse.
Líder de paralisação no Maranhão
Um advogado que representa caminhoneiros autônomos do movimento no Maranhão afirma que a categoria não se sente representada pelos grupos que vem negociando com o governo. Informou que eles querem mudanças na política de preços e não algo temporário, como redução por alguns dias.
Fonte: G1