Polêmicas marcam a primeira semana do governo Jair Bolsonaro

NACIONAL
05/01/2019

São apenas cinco dias, mas o governo Jair Bolsonaro (PSL/RJ) já dá o que falar, tanto em elogios quanto em criticas. Desde a solenidade de posse, no dia 1º de janeiro, que o novo presidente do Brasil não sai da mídia. Pelo visto será assim durante toda a sua gestão.

Começou no dia da posse presidencial quando a primeira-dama Michele Bolsonaro quebrou o protocolo e discursou primeiro que o presidente. Nunca na história desse país isso havia acontecido. De Norte a Sul do Brasil, e até em outros países, essa atitude foi comentada. Michele agradeceu a 'solidariedade' dos brasileiros e disse que vai trabalhar para ajudar os deficientes.

Outro assunto que deu o que falar foi a presença de Carlos Bolsonaro, filho do presidente, que acompanhou o pai no Rolls-Royce, e a esposa Michele, durante todo o desfile feito em carro aberto, no dia da posse.

E vamos às polêmicas...

Um dos primeiros atos do presidente, no dia 1º, que deu pano pra manga, foi a decisão de Bolsonaro de retirar da Funai a demarcação de terras indígenas. Agora a atribuição é do Ministério da Agricultura, que também cuidará das terras quilombolas. "Mais de 15% do território nacional é demarcado como terra indígena e quilombolas. Menos de um milhão de pessoas vivem nestes lugares isolados do Brasil de verdade, exploradas e manipuladas por ONGs. Vamos juntos integrar estes cidadãos e valorizar a todos os brasileiros”, disse o presidente no Twitter.

Outra decisão que deixou muita gente de orelha em pé foi a declaração do Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, de que funcionários em cargos comissionados, contrários ao atual governo, seriam demitidos. Só na Casa Civil ele pediu a saída de 320 pessoas. Segundo Lorenzoni, “não tem fundamento ter aqui o cara que é comunista, socialista.  Nós vamos despetizar o país”, declarou.

E a ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, fez as redes sociais entrarem em ebulição ao falar que a partir de agora “menino veste azul e menina veste rosa”, uma metáfora, segundo ela, contra a ideologia de gênero que vinha sendo pregada em gestões anteriores. "Vamos tratar criança como criança e isso não estava acontecendo no Brasil", disse em uma entrevista para a Globo News.

Pra fechar com chave de ouro a semana, declarações do presidente Bolsonaro também geraram ti ti ti. Ele disse que assinou decreto para aumentar o IOF, mas foi desmentido pelo ministro Onyx lorenzoni. “Ele se equivocou. Ele assinou a sanção a prorrogação dos incentivos da Sudam e da Sudene”, afirmou o ministro.

É ... Pelo visto teremos um governo Bolsonaro bem movimentado.

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