A campanha da Plan International Brasil “Apadrinhe uma Criança”, que vem sendo divulgada nas redes sociais e na tv, afirma que as crianças maranhenses não têm acesso a saúde, educação e serviços básicos. Segundo a apresentadora Astrid Fontenelle as imagens mostradas nos videos são reais e elas moram em locais “sem recursos, não tem estudos e nem oportunidades”.
Em nota enviada ao blog, o Governo do Maranhão esclarece que desde quando assumiu a gestão em 2015, o estado vem enfrentando com seriedade a extrema pobreza e a desigualdade social no Estado e que "um pacote de ações nas áreas de saúde, educação, produção e renda e gestão e cidadania tem sido desenvolvido para garantir mais qualidade de vida à população maranhense, sobretudo, às crianças e adolescentes”.
O texto diz ainda que o Bolsa Escola, implantado na atual gestão, está atendendo "crianças e adolescentes, de 4 a 17 anos, e que em dois anos de execução o programa já soma 2,3 milhões de bolsas distribuídas em benefício de 1,1 milhão de crianças e adolescentes". A nota também informa que estão sendo entregues "unidades de ensino aos municípios, totalmente mobiliadas e prontas, para receber os alunos da educação infantil e ensino fundamental, embora não sejam responsabilidade do Estado".
Por fim, afirma que a Força Estadual de Saúde do Maranhão (Fesma), ligada a Secretaria de Estado Extraordinária de Articulação das Políticas Públicas (Seepp), tem como um dos focos principais de trabalho a diminuição das mortalidades materna e infantil, nos 30 municípios de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e que as equipes da Fesma já atenderam 44.339 crianças da primeira e segunda infância (de zero a nove anos), no período de abril de 2016 a novembro de 2017.