Ilson Mateus: “Eu estou pagando um preço muito caro pela desinformação"

18/01/2019

Foi quase duas horas de coletiva do empresário Ilson Mateus, presidente do Grupo Mateus. E o que vi? Um empresário que estava mais desabafando do que propriamente dando uma coletiva. Ao iniciar fez um apanhado do trabalho que a empresa vem realizando ao longo dos seus 32 anos de existência no Maranhão, os investimentos e tocou no ponto mais delicado da pauta: os benefícios fiscais que a empresa recebe do Governo do Maranhão.

Nos últimos dias, o grupo Mateus vem sendo acusado, nas redes sociais, de fazer monopólio e de contribuir no fechamento do Supermercado Maciel, do empresário Raimundo Nonato, e receber "benefícios fiscais exclusivos" do governo. Ele mostrou que a empresa não é a única beneficiada pelo Decreto 31.287, e que empresas como Fribal, Atacadão Meneses, Friobom e Armazém Martins também pagam 2% de ICMS. O empresário fez questão de frisar que o Supermercado Maciel, que desde o ano passado vem fechando lojas, até maio de 2018 também tinha o mesmo benefício. “Eu estou pagando um preço muito caro pela desinformação. “Eu não mereço isso”, afirmou. 

Mateus afirmou que uma das preocupações da empresa é honrar com fornecedores e instituições financeiras para continuar tendo crédito e que trabalha com transparência. Garantiu que não faz monopólio e que está se "peparando para não sair do mercado". O empresário também falou que por causa dessa polêmica envolvendo o nome da empresa estava dando explicações a fornecedores, bancos e parceiros e que os seus “competidores neste momento estão tirando proveito muito grande dessa situação”.

Em tempo - Sobre a polêmica surgida nas redes sociais de que seria responsável pela quebra do Supermercado Maciel, perguntei como se sentia diante dessa cobrança. "Ouvir tantas coisas que a gente ouviu nos últimos dias não é fácil não". 

 

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