Blog Jacieny Dias

Após seis dias de julgamento, na madrugada desta segunda-feira (5), no Fórum Desembargador Sarney Costa, o empresário Lucas Porto é condenado há 39 anos de prisão pela morte da sua cunhada, a publicitária Mariana Costa.

A pena foi de 39 anos de reclusão, sendo 30 anos para o crime de homicídio e 9 anos para o crime de estupro. Ele terá que cumprir a pena em regime fechado, na Penitenciária de Pedrinhas. O juiz negou ao acusado o direito de recorrer da decisão em liberdade. Confira a sentença AQUI. 

“Nessa hora eu agradeço a Deus que tem nos sustentado esses anos todos. Foi uma sentença histórica. Esses 39 anos é um marco. Nossa Mariana não foi uma morte em vão. Essa sentença vai ser um parâmetro para os próximos crimes que aconteçam, de feminicídio, na nossa cidade, no nosso país”, disse Carolina Costa, irmã de Mariana e ex-esposa do acusado.

Pelas redes sociais, dezenas de mensagens foram postadas, comemorando o resultado. “A honra da nossa Mariana foi defendida e provada para todos que ela era uma mulher de Deus honesta e fiel”, escreveu a influencer digital Dê Cavalcante em seus stories. “Deus é o Senhor, Justo Juiz”, escreveu a empresária Erica Gasparinho. “Essa condenação de hoje demonstra a justiça que a gente tanto tem clamado por Mariana e por todas as mulheres”, falou Susan Lucena, diretora da Casa da Mulher Brasileira.

"Mariana não volta mais. A saudade será eterna, assim como o seu legado, e hoje, a Justiça foi estabelecida", postou a coach Thayanne Evangelista, em seu perfil no Instagram. "Mariana, descanse em paz e toda família tbm! A honra de Mariana segue intacta. Deus nunca abandona seus filhos. Paz para toda família", escreveu a bailarina Olinda Saul.

Entenda o caso

Em 13 de novembro de 2016, a publicitária Mariana Costa foi encontrada morta em seu apartamento, no bairro do Turu, em São Luís. Segundo o laudo médico do Instituto Médico Legal (IML), ela foi morta por asfixia. A Polícia Civil informou também que a vítima também foi estrangulada e sufocada com a ajuda de um travesseiro. Imagens de câmeras de segurança do prédio obtidas pela Polícia Civil do Maranhão, mostraram que Lucas Porto, cunhado da vítima, esteve por duas vezes no condomínio no dia em que em Mariana foi morta. Após negar as acusações, Lucas confessou e foi indiciado por crime de estupro e feminicídio.