Blog Jacieny Dias

Parabéns à influenciadora digital Thaynara OG pelo sucesso de mais uma edição do São João da Thay. E parabéns, mais ainda, pela coragem de escancarar, em rede nacional, e Ao Vivo, que o Maranhão é "o segundo estado com a maior taxa" de mortalidade infantil do país. É coragem que chama é?

Mesmo com o Governo do Maranhão patrocinando o seu evento e a contratando como garota propaganda do São João deste ano, Thaynara OG não fechou os olhos para a realidade do Estado e tascou no final da transmissão da GNT que o objetivo do seu evento é "mudar esse cenário da taxa de mortalidade infantil alta no Maranhão”.

Thaynara ainda frisou: “somos o segundo estado com a maior taxa”. A badalada maranhense sabia do que estava falando, pois visitou alguns municípios do estado com IDH baixo e viu de perto essa realidade. Thaynara ainda convidou as pessoas a conhecerem o trabalho do UNICEF, que tem realizado ações junto às mães maranhenses.

Sobre o São João da Thay

Nos dois primeiros anos do evento foram beneficiadas duas instituições maranhenses (Fundação Antonio Bruno e Apae). Já este ano a renda do evento irá para o Fundo de Nações Unidas para a Infância (Unicef). Segundo Thaynara OG, os ingressos “foram esgotados” na manhã do evento e que “mais de 5 mil pessoas” prestigiaram a festa beneficente realizada no Multicenter Sebrae, na capital maranhense. Além dos artistas locais, marcaram presença Lexa, Bell Marques, Alcione, Lucy Alves, Preta Gil e Luisa Sonza.  

O que o governo tem a dizer sobre isso?

Que ações, realmente efetivas, estão sendo feitas para acabar com essa triste realidade dita pela Thay? O governador Flávio Dino foi reeleito com mais de 60% dos votos e com aval de quase dois milhões de maranhenses. A expectativa é que a sua administração mude esse cenário vergonhoso.  

O  governador Flávio Dino demonstra que tem pretensões de ser o próximo Presidente da República, e não adianta negar porque suas ações dizem isso. Então, se for mesmo é preciso que tire o Maranhão da posição vergonhosa que está, e logo. Afinal, o gestor não vai querer ser taxado durante a campanha como o candidato do estado que tem "a segunda maior taxa de mortalidade infantil" do Brasil.