“Essa é a Daniele....Ela é apenas uma das milhões de crianças brasileiras que não tem acesso a água tratada. Ela também não tem acesso à educação de qualidade, saúde e nem proteção contra abusos e violências. Sem ajuda ela pode parar de estudar muito cedo e não ter a chance de se desenvolver”.
Assim começa um vídeo que tem a atriz e apresentadora Astrid Fontenele falando sobre a situaçao das crianas no Maranhão. O video é uma campanha da Plan International Brasil que mostra para o resto do país que no Maranhão as crianças estão em estado de vulnerabilidade. Essa campanha está circulando no Youtube e na Globo News desde semana passada. (Veja aqui)
A apresentadora, que uma doadora da entidade, pede que as pessoas apadrinhem crianças maranhenses e façam doações de R$ 50 para mudar a vida de Daniele e demais crianças no estado. Um outro vídeo frisa que as imagens apresentadas são reais e que as crianças apresentadas moram em locais “sem recursos, não tem estudos e nem oportunidades”. (Veja aqui).
Plan International explica
Fiquei curiosa e entrei em contato com a Plan. Segundo a assessora de comunicação, Mônica Souza, o apadrinhamento no estado começou há 4 meses e já está atendendo 80 crianças. Ah! E o porquê de os vídeos só mostrarem as crianças maranhenses? Segundo ela, “o Maranhão foi escolhido em virtude da Plan já desenvolver vários projetos no estado”.
Fui informada também que a Plan International realiza diversas ações sociais por aqui. Os projetos sociais são desenvolvidos nas zonas rurais das cidades de São Luís, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Codó, Timbiras e Peritoró, e que "as crianças atingidas pelos projetos e ações são em torno de 35 mil no Maranhão".
Governo do Estado
Entrei em contato com a Secretaria de Comunicação do Governo do Maranhão para saber a posição do estado sobre essa questão da vulnerabilidade das crianças, já que vem sendo divulgado pelo governo atual que estão sendo realizados diversas ações nos municípios com a finalidade de garantir dignidade ao dia-a-dia dos maranhenses e também diminuir os índices de desigualdade. Até a pubicação dessa matéria (15h37) não tive o retorno da SECAP.