Blog Jacieny Dias

Desde que foi anunciada a morte do Papa Francisco, na segunda-feira (21), um momento de profunda tristeza tomou conta da Igreja Católica Apostólica Romana eem todos que amavam e admiravam o Santo Padre. Apesar da saúde frágil, quem poderia imaginar que, após sua breve aparição na Praça de São Pedro, no Domingo de Páscoa (20), onde abençoou uma multidão, ele partiria tão repentinamente para a Casa do Pai? Felizes os que tiveram a oportunidade de vê-lo em vida, pela última vez.

O Vaticano informou que “Foi uma morte discreta, quase repentina, sem longo sofrimento ou alarme público, para um papa que sempre foi muito reservado em relação à sua saúde.” A nota dizia que em seus momentos finais Papa Francisco não sofreu. Tudo aconteceu muito rápido”, destacou o Vaticano, em comunicado.  E ainda acrescentou que “de acordo com os que estavam com ele em seus momentos finais, Francisco não sofreu. Tudo aconteceu muito rápido”.

Desde então, milhares de pessoas passaram pela Basílica de São Pedro para prestar sua última homenagem ao Papa Francisco. Para se aproximar do caixão, muitos enfrentaram mais de quatro horas de espera em longas filas que se formaram no Vaticano. O velório público será encerrado nesta sexta-feira (25), às 14h, no horário de Brasília.

Entrei em contato com alguns sacerdotes de São Luís para saber como estão lidando com a perda do seu Bom Pastor. As palavras que ouvi foram de dor, mas também de gratidão por tudo o que Francisco representou: um líder humilde, próximo do povo, firme na fé e incansável na busca por justiça e misericórdia.

“Primeiro é preciso despedir-se do Papa Francisco, o papa da misericórdia e acolhimento. Louvar a Deus por toda sua vida e pontificado”, disse o Frei Wanderlan, Reitor e Guardião do Convento e Igreja Nossa Senhora do Carmo.  E sobre a sua expectativa para o sucessor do Pontifice, ele respondeu: “Oremos para que o Espírito Santo inspire o discernimento dos Cardeais para essa escolha tão importante! Não tenho expectativas. É importante acolher aquele que a vontade de Deus, com seus desígnios, inspirar a escolha!”

O padre Elinauro Santos, Pároco e Reitor do Santuário da Conceição, do Monte Castelo, mesmo em viagem, fez. Ele nos deixa com um sentimento de dever cumprido. Papa Francisco, um homem de boas relações que amou a igreja e em todos os momentos da sua vida se dedicou no serviço, no trabalho incansável a ela. Ele deixa para nós um legado. O sentimento que todos nós padres temos diante da morte do Papa Francisco é da perda de um homem que colaborou e influenciou não apenas a igreja, mas toda a sociedade, uma liderança envolvida em todo o mundo”, disse o sacerdote.

“Como padre, como humano e como cristão eu digo que é só gratidão, gratidão, gratidão, e ainda é pouco diante da envergadura desse homem de Deus”, disse Padre Ribamar, Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, da Foz do Rio Anil. Segundo ele, com Francisco, a igreja descentralizou o papado de Roma, e da Europa e que o Pontífice trouxe muita gente para a igreja e que as estatísticas mostram um retorno a igreja católica. “Pessoas que não tinham nenhuma religião hoje sendo batizadas. Estou vindo da Liberdade, e em sete anos que passei na paróquia Divino Espírito Santo, eu batizei mais de 300 adultos e jovens. Há um retorno”, informou.

Em tempo - Francisco será enterrado no sábado (26) em uma cerimônia com a presença de centenas de líderes de governo e Estado., dentre eles o presidente Lula da Silva. O Vaticano anunciou que o túmulo do papa Francisco ficará aberto para visitação dos fiéis, de forma permanente, a partir deste domingo (27).