O aperto de mão mais esperado do mundo e que foi também o assunto mais comentado nas últimas horas. Ninguém imaginaria o presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesse gesto de amizade após uma série de testes balísticos norte-coreanos e troca de acusações verbais. A segunda-feira (12) ficará marcada na história.

Segundo o ditador Kim Jong-un, os dois países "decidiram deixar o passado para trás" e "o mundo verá uma grande mudança". Já o presidente americando disse: "Aprendi que ele é um homem muito talentoso que ama muito seu país. É um negociador de valor, que negocia em benefício de seu povo".  

O ditador norte-coreano disse que havia enfrentado uma série de "obstáculos" para realizar esse encontro. "Nós superamos todos eles e estamos aqui hoje", disse a repórteres, por meio de um tradutor.

Mesmo atento às trocas de elogios, o mundo queria saber se a Coreia do Norte iria acabar com a produção de armas nucleares e a desnuclearização completa da península. Essa foi uma condição imposta pelos EUA para a realização do histórico encontro.

E pelo visto, o intento foi conseguido. A Coreia do Norte nesta terça-feira (12) se comprometeu com o desmonte do seu programa nuclear durante o encontro inédito de seu líder, Kim Jong-un, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Singapura.

O presidente americano disse que a Coreia do Norte "já está destruindo seus principais centros de testes nucleares", mas que as sanções econômicas serão mantidas por enquanto. Nesta terça, Trump afirmou que vai pressionar o país a abandonar a produção de armas nucleares o mais rápido que puder, mas reconheceu que esse processo pode levar um tempo.

*Com informações do G1