Depois de ter enviado um documento ao governador Flavio Dino pedindo ajuda para não acabar com os serviços prestados aos pacientes oncológicos, o diretor do Hospital do Câncer Aldenora Bello, Antonio Dino Tavares, ao que parece teve seu objetivo conseguido. Pelo menos é o que mostrou a foto acima.
Em reunião realizada logo na manhã desta segunda-feira (8), na sede da Secretaria Estadual de Saúde, Carlos Lula Fylho informou ao representante do Aldenora Bello que o governo não vai deixar o hospital desamparado. Inclusive, o secretário fez questão de publicar o resultado do encontro: “Nossa notícia aos pacientes do Hosp Aldenora Bello é uma só: os serviços seguem funcionando regularmente”, escreveu no Twitter.
O gestor estadual da saúde informou que ainda hoje ele irá se reunir com os membros do Conselho do Fundo Estadual de Combater ao Câncer para deliberar sobre o recurso que deve ser enviado ao hospital.
O vice-presidente da Fundação Antonio Dino falou a esta jornalista que eles recebem do SUS cerca de R$18 mil/mês e gastam R$ 700 mil/mês e que é “humanamente impossível” manter o hospital com esse déficit. “A gente entende que os serviços são necessários, por isso fomos bater na porta do governador”, falou.
“Estamos procurado uma solução definitiva”, acrescentou Antonio Dino Tavares. O vice-diretor informou também que o Estado não tem "obrigação de ajudar", pois o serviço de SPA é subsidiado pelo SUS.
Foram testemunhas desse encontro, os deputados Eduardo Braide e Yglésio Móises. O deputado federal Eduardo Braide, no domingo (7), havia dito em sua página no Facebook que era “inadmissível” que os serviços do Aldenora Bello fossem suspensos. “Liberem os recursos do Fundo”, cobrou. A postagem teve mais de 50 compartilhamentos.
Nota da Editora - Bom, nesse Dia Internacional de Combate ao Câncer, a única coisa que desejamos é que estes impasses sejam solucionados e que as pessoas que dependem da saúde pública não sejam prejudicadas. Infelizmente, é sempre isso que acontece.