Revolta do PIX. Vídeo de Nicolas Ferreira repercute. Governo recua

15/01/2025

Um tsunami de críticas tomou conta do país de Norte a Sul do país. E o que causou tudo isso? A decisão do Governo Federal em monitorar, via bancos, as movimentações financeiras de pessoas físicas referentes a transferências de R$ 5.000 feitas via Pix. Pelas redes sociais dezenas de mensagens e vídeos mostravam o descontentamento da população brasileira. E elas serviram de termômetro para mostrar o quanto a população estava indignada.

E o ponto de ebulição foi sem dúvida o vídeo publicado pelo deputado federal Nicolas Ferreira, na tarde de terça-feira (15) e que só no Instagram ultrapassou a casa dos 200 milhões de visualizações em menos de 24h. Com uma linguagem simples, o parlamentar deixou claro que o PIX não seria taxado, mas alertou que a decisão do Governo Federal em monitorar, via bancos, as movimentações financeiras de pessoas físicas, iria prejudicar principalmente os trabalhadores informais.

“O governo quer saber como você ganha R$ 5 mil e paga R$ 10 mil de cartão, mas não quer saber como uma pessoa que ganha um salário mínimo faz para sobreviver pagando luz, moradia, educação, compra do mês e gastos”, afirmou o deputado em um dos trechos do vídeo.

Mas ainda na tarde de hoje, a Receita Federal revogou o ato normativo que estendeu o monitoramento das transações aos bancos digitais, fintechs e instituições de pagamento. No lugar, o governo editará uma medida provisória (MP) para proibir a cobrança diferenciada por transações em Pix e em dinheiro.

“Essa revogação se dá por dois motivos: tirar isso que tristemente virou uma arma nas mãos desses criminosos e inescrupulosos. A segunda razão é não prejudicar a tramitação do ato que será anunciado [a medida provisória]”, explicou o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas

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