Uma coisa é certa, o ludovicense prestigiou o carnaval na capital maranhense. Fato. E isso foi notório durante os dias da folia na capital. Nos circuitos oficiais da festa momesca o que se viu, tanto no período pré-carnavalesco quanto na festa oficial, foi muita animação e participação da população. Nem a chuva que caiu desanimou as pessoas. A ordem foi aproveitar o que estava sendo oferecido.
E o carnaval 2018 na Ilha foi muito plural? Foi muito. Pinduca, Maria Gadú, Fundo de Quintal, Elza Soares, Pericles e Gaby Amarantos, artistas contratados pelo Governo do Maranhão para animar a festa maranhense, se misturaram ao ritmo dos tambores contagiantes dos blocos tradicionais e dos já consagrados Bicho Terra e Jeguefolia, blocos que há anos fazem história no carnaval maranhense. A programação contemplou também artistas maranhenses. Os cantores Mano Borges, Flávia Bittencourt e Beto Pereira, Grupos Criolina e Lamparina marcaram presença na festa e mostraram toda a diversidade musical.
Pelas redes sociais as numerosas postagens, tanto dos órgãos oficiais quanto dos foliões, foi possível ver que os ludovicenses apostaram suas fichas na cidade e partiram para brincar os 4 dias de folia na Ilha Capital, principalmente, na Beira-Mar, batizado de circuito Joaosinho Trinta, criado pelo atual governador Flávio Dino. Por lá a animação e a efervescencia maranhense esteve em alta. Esse circuito tem um cenário legal e deixa a festa ainda mais bonita. Que venha o Carnaval 2019, 2020, 2021, 2022, e assim por diante.
Sugestão da editora - Agora, que tal os orgãos responsáveis pelo Carnaval em São Luís pensarem em fazer carnaval de rua pela manhã? Se dá certo em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife, que são capitais bem maiores, e com um público na casa dos milhões, com certeza, pode-se fazer o mesmo na capital maranhense. Ou então fazer pela manhã no Circuito Madre Deus (10 as 17h) e a tarde no Circuito Beira-Mar (17 as 0h). Fica aqui a minha sugestão.